How to measure socio-economic and environmental impact on society?

Foto de S N Pattenden na Unsplash
In an effort to assess the bank’s impact to local development, Itaú wanted a means to quantitatively measure the socio-economic and environmental impacts generated by operations in Brazil.
Metas com desdobramentos diretos nos negócios
A primeira meta que destacamos é a Meta 14, que orienta para a integração da biodiversidade nas estratégias nacionais e de todos os setores da economia. Esta visão corrobora com a demanda urgente de integrar o tema nas agendas ESG.
Em seguida, temos a Meta 15, que alerta para a necessidade de as empresas e instituições financeiras mensurarem e reportarem os riscos, dependências e impactos sobre a biodiversidade. Esta medida é essencial para que as empresas entendam o contexto específico do negócio e possam então dimensionar seus compromissos e metas de ação em prol da biodiversidade. Em paralelo, esta medida também é muito importante por permitir, a partir das informações reportadas aos consumidores, a promoção de padrões de consumo mais sustentáveis.
Por fim, temos as Meta 18 e 19, que visam eliminar incentivos e subsídios a setores prejudiciais à biodiversidade, ampliar incentivos positivos para a conservação e uso sustentável da biodiversidade, e aumentar os investimentos para a implementação das estratégias de biodiversidade.
Ferramentas, estruturas e mobilizações para engajar as empresas
Focando mais no impacto na perda de biodiversidade na economia e nos negócios, nos deparamos com a estimativa alarmante do Fórum Econômico Mundial (WEF) de que mais da metade da produção econômica mundial – US$ 44 trilhões de geração de valor econômico, mais de metade do PIB total do mundo
– é moderada ou altamente dependente da natureza e de seus serviços e, portanto, se encontra exposta aos riscos de perda de natureza.
Isso significa que a extinção registrada de 83% dos mamíferos selvagens e 50% das plantas representa um risco significativo para a estabilidade corporativa e financeira mundiais.
Visando mitigar e fazer a gestão destes riscos, observamos uma série de iniciativas empresariais se fortalecendo e trabalhando para incorporar a biodiversidade na agenda dos negócios.
A expectativa é que, ainda neste ano de 2023, tenhamos novas metodologias e parâmetros para incorporar a biodiversidade aos modelos de mensuração e reporte. Nesse sentido, nós ressaltamos duas iniciativas que devem em breve permear as demandas dos negócios sustentáveis:
A TNFD, traduzida como Força-Tarefa sobre Divulgações Financeiras relacionadas à Natureza, propõe uma estrutura para as organizações reportarem como evoluem para reduzir riscos relacionados à natureza. O objetivo é desenvolver parâmetros para guiar relatórios financeiros que considerem os riscos à biodiversidade e capital natural e assim redirecionar os fluxos financeiros globais em direção aos resultados positivos para a natureza.
E a SBTN, Science Based Targets for Nature, pretende fomentar a adoção de metas baseadas na ciência para que as empresas possam evitar e reduzir a pressão sobre a perda da natureza, restaurar e regenerar ecossistemas. A orientação inclui as etapas de avaliar, priorizar, medir e reportar, agir e acompanhar os impactos e dependências do negócio sobre os ecossistemas naturais.
No Brasil, o CEBDS (Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável) está promovendo um movimento do setor privado para entender os impactos de biodiversidade e implementar metodologias coletivamente, através de uma ação conjunta na Plataforma de Ação pela Natureza.
Diante da emersão do tema de biodiversidade, que traz novas demandas e expectativas, e entendendo que a biodiversidade tem, sim, a ver com o seu negócio, a segunda pergunta que queremos discutir é: como agir?
Estratégia integrada e soluções viáveis
Como na Rever gostamos de abordar os contextos pela ótica da oportunidade, nós propomos aos nossos clientes trazer a biodiversidade para dentro da estratégia de sustentabilidade e fortalecer seus compromissos.
O ponto de partida para esta jornada é de i) avaliar os impactos (positivos e negativos) gerados pela sua empresa na biodiversidade, ii) entender como o negócio depende da biodiversidade e sua exposição ao risco de perda da natureza. Com este diagnóstico em mãos, a empresa poderá iii) definir suas metas e iv) integrar este tema na estratégia, para atuar em conjunto com outros temas associados, como o de combate às mudanças climáticas. Por fim, é essencial construir um plano de ação para pôr em práticas medidas para reverter as perdas e explorar oportunidades de valorização da biodiversidade.
Em termos concretos, um projeto como este traz indicações de como uma empresa pode mitigar seus impactos, reduzir seu risco de exposição e agir positivamente pela biodiversidade. Por exemplo, em um projeto liderado pela nossa parceira Utopies com uma empresa de construção civil, o negócio pôde identificar ações claras para agir, como a partir de troca de materiais menos impactantes para natureza, ampliação de áreas verdes nos empreendimentos e uso de soluções que permitem a permeabilidade dos solos, entre outras, além do estabelecimento de metas como a de zerar a conversão de zonas naturais para novas construções.
Para fortalecer o seu negócio é importante contar com pessoas preparadas para apoiá-lo nas transições necessárias, e isso passa pela capacidade técnica, mas, também, pelo acesso às melhores práticas e tendências no seu segmento de atuação.
Nossa equipe está comprometida com o tema de biodiversidade e está oferecendo um acompanhamento para que cada organização possa antecipar as demandas ou conquistar um posicionamento pioneiro que, sem dúvida, fortalecerá os compromissos climáticos assumidos.
Contem com a REVER e a UTOPIES BRASIL para agir sobre o tema de biodiversidade! Agende uma conversa para saber mais.
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